CAPTAR FENÔMENOS DE OUTRAS PESSOAS

MÉDIUM E MEDIUNIDADE
Uma pessoa médium é aquela pessoa sensível que manifesta fenômenos que capta das energias das outras pessoas. Uma atração magnética. É como se fosse um grande imã humano, capta da aura de alguém que já morreu mensagens que aquela pessoas emitiu antes de morrer. ...
Diante disso, a maioria das pessoas possui algum grau de sensitividade e mediunidade. Portanto, todos nós somos, mais ou menos, médiuns.
Quem não captou ainda uma energia, uma sensação um sentimento de alguém?
Mas o médium nato se refere propriamente a um intercâmbio entre os dois mundos. O mundo matéria e o mundo espiritual (astral), representando apenas uma faculdade em andamento para a verdadeira comunicação com os Espíritos.
Mediunidade é um estado natural da criatura, um dom, um avançado, um fruto maduro. O sensitivo é um fruto verde a caminho da maturidade, muitas vezes ingênuo.
Este é encontrado com mais facilidade, por não precisar de certas disciplinas e não aceitar as renúncias indispensáveis à notável aptidão natural mediúnica, com Jesus.
O sensitivo recebe as sensações através do corpo energético que se manifesta em todo o sistema nervoso.
Isto faz com que os sentidos humanos sejam ampliados, de maneira a permitira percepção de certas coisas, chegando a sentir que existem Espíritos aqui, ali ou além.
Essa certeza nasce da alta sensibilidade de que é dotado pela energia cósmica. Muitos e muitos dos chamados médiuns estão nesse estágio, que não deixa de ser um caminho para o empenho grandioso da mediunidade caridosa.
É fácil reconhecê-los pelas fracas interpretações das leis naturais e o pouco interesse pelo bem coletivo, pelo bem maior. Por isso muitos são tarjados como charlatões.
Notam-se, na forma como se comunicam muitos dos sensitivos, que se dizem serem médiuns tem inclinações para a leviandade, respondendo a perguntas que não levam ao interesse elevado da vida, incentivando vícios e compactuando com difíceis processos primitivos, que visam a assegurar o bem-estar material dos indivíduos.
Esquece-se completamente do amor e ajuda ao próximo, do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, colocando a caridade sob uma visão muito pessoal.
Essa é a razão por que muitos estudiosos do psiquismo combatem a mediunidade, generalizando os fenômenos, sem estudarem com profundidade o despertar da alma, no intercâmbio com o espírito de que já partiu.
Mediunidade é um estado natural do ser humano, é maturidade, e junto a ela há sempre um compromisso firmado no mundo espiritual com os luminares da eternidade e com a própria consciência.
É a pessoa já preparada para os serviços da eternidade, conhecendo o caminho do céu, sabendo por onde pode pisar, com a sensação de estar cumprindo o seu dever do SER.
Existem animais sensitivos, mas nunca animais médiuns. Através desta analogia, poderemos compreender melhor o que foi dito acima.
Toda má interpretação à mediunidade real se faz por falta de conhecimento e recursos de análise e compreensão do fato mediúnico. Estudar um sensitivo é uma coisa, e estudar um médium é outra, diferente.
Quanto ao primeiro, é fácil detectar a fonte que o inspira, por estar próxima das coisas humanas. O segundo, porém, recebe influências que escapam aos sentidos físicos, por alcançarem outra dimensão de maiores valores espirituais, mais profundas, encontradas no campo energético.
Quase que somente o médium é quem conhece o que é mediunidade e, mesmo com todo o recurso da palavra que ele possa dominar, ainda assim não expressa à realidade dessa faculdade transcendental, por ser de difícil explicação, só sabe e sente que perpassas por este estado.
Sensitivos, pelo que entendemos na compreensão da palavra, há milhões deles, por toda a parte, anunciando, pelo que fazem, mesmo de maneira primitiva, que existe a comunicação com os Espíritos e que a vida eterna é, pois, a alegria de todos nós.
No assunto que ora abordamos, vemos que todo médium é sensitivo, mas nem sempre os sensitivos são médiuns. Temos exemplos de decadência